Diante de tantas
reclamações no dia do “Recreio junto” resolvemos buscar
soluções para as questões relacionadas a agressividade
verbal e física , ressaltando que essa última, apesar de pouco
presente na nossa escola, ainda sim nos incomoda e o nosso desejo é
que os conflitos sejam resolvidos com diálogos.
Com foco na solução,
lembrei da metodologia Desing for Change, que
conheci em 2015, através do #criativosdaescola , relato feito
por um membro da Rede Conectando Saberes em nosso encontro em SP.. Nosso colega falou do protagonismo dos estudantes da escola que ele trabalhava. Amei a ideia e resolvi estudar sobre o movimento.
Eu havia desenvolvido a metodologia com alunos do 2º ciclo e EJA, mas acreditei que o posicionamento da turma era relevante e que teriam condições de refletir sobre o assunto.
Eu havia desenvolvido a metodologia com alunos do 2º ciclo e EJA, mas acreditei que o posicionamento da turma era relevante e que teriam condições de refletir sobre o assunto.
Trabalhar com a
turma as etapas: SENTIR, IMAGINAR E FAZER foi maravilhoso, a cada dia
uma novidade. A turma selecionou possíveis problemas que contribuíam
para a agitação no recreio, e após o levantamento entraram em
ação. Registraram com fotos alguns deles e agendaram uma reunião
com a direção da escola. Realizaram o roteiro de entrevista e
pesquisaram sobre estratégias de atuação enquanto entrevistadores.
A entrevista foi gravada com autorização e a maturidade da turma
para expor as ideias foi incrivel. Depois disso foram confeccionar os
cartazes para sensibilizar as turmas e agendaram visitas para
apresentar seus cartazes e as ideias. Acredito que na importância do
protagonismo das crianças e jovens, pois uma vez orientados são
capazes de solucionar problemáticas de forma criativa e com empenho
máximo. A próxima fase será COMPARTILHAR os resultados desse
trabalho. Frutos já foram colhidos, o volume mais baixo do sinal e a
disposição e brinquedos do parquinho.
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