sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Plano de Convivência Escolar

OBJETIVOS

Elaborar e implementar o Plano de Convivência Escolar.
Atuar preventivamente quanto as situações de violência e bullying.

ESTRATÉGIAS

Organizar espaços e tempos para o pleno exercício do diálogo.
Conscientizar os estudantes do das consequências das sua ações.
Refletir sobre formas respeitosas de solucionar conflitos.

RESULTADOS ESPERADOS

Minimizar os conflitos e proporcionar melhor convivência entre os estudantes.


Festa Junina

O Arraial do Vidigal é a festa mais esperada pela comunidade escolar, estudantes, professores e funcionários de todos os segmentos se envolvem nesse projeto, que além de fazer parte da cultura mineira, faz parte da história da EMPEV.
A comunidade escolar resignificou a festança, e nela não há cunho religioso, mas sim CULTURAL.
São realizadas apresentações maravilhosas, por todas as turmas da escola, de acordo com a permissão dos pais. Todas os estudantes da escola recebem o vale lanche e o vale brinquedo, e assim garantimos uma festa bacana para todos. Brincadeiras, comida gostosa e muita cultura. A EMPEV realiza ainda uma campanha com o Cestão, o grupo de funcionários doa gêneros alimenticios para compor a cesta, a escola organiza os carnês e as rifas são vendidas pelos familiares e funcionários por adesão voluntária. O prêmio é sorteado no dia da festa. Há ainda a gincana de prendas por tumas, onde as turmas vencedoras são premiadas, nos útimos ano com um passeio ao clube. Vale ressaltar que toda a renda é direcionada a Associação de Pais, que financia diversos projetos no decorrer do ano.
Desde a fundação da UMEI PALMEIRAS, a festa junina desta é realizada nos mesmo dia, compondo uma só escola. Independente do desmembramento, sempre entenderemos a UMEI PALMEIRAS como parte da nossa EMPEV, assim fica o convite e a liberdade para usar o espaço físico sempre que precisarem. 




Foto do acervo pessoal.
Mostra Cultural - EMPEV

É impressionante a expressão do talento, do empenho e do compromisso de todo o corpo docente e discente na organização da Mostra Cultural. Percebemos esse como o segundo maior evento da escola, esperado pela comunidade escolar como um todo. É gratificante ver o brilho no olhar das crianças apresentando a seus familiares as atividades realizadas. A qualidade nas produções empodera a escola pública demonstrando a qualidade que temos no processo de ensino-aprendizagem.
É claro que até a efetivação da Mostra Cultural EMPEV muitas pedras e suor há em nosso caminhar d e professoras, e sobre isso precisamos dialogar com o coletivo:

  • Rever a data/época do ano;
  • Inserir a Escola Aberta e a EJA nas apresentações;
  • Reestruturas as salas de modo a facilitar a montagem, deixando trilhos já fixados e cortinas já disponíveis; 
  • Dispor maior quantidade de materialidade, como extensões, pistolas de cola quente e afins;
  • Refletir sobre a possibilidade de dia escolar destinado a montagem da feira, que demanda tempo para a organização.
  • Registro fotográfico digital das apresentações, das salas, das atividades e de todos os momentos de modo a compor o memorial das atividades da escola. Esse trabalho poderá ser utilizado posteriormente por todo o coletivo.
  • Implantar o sistema de avaliação após o evento de modo a ajustar a experiência que não tenha sido produtiva.
Nossa escola possuí um trabalho pedagógico de grande qualidade, que merece ser divulgada e socializado em REDES DE FORMAÇÂO.  Precisamos dialogar muito sobre isso.



Sala de Estudos dos Professores

Reestruturação da Rede Física - Espaço de estudos para os professores e professoras.

Nossa escola cresceu, quanto ao atendimento às crianças e quanto ao número de funcionários e a estrutura física permanece a mesma. É urgente a necessidade de otimização dos espaços, enquanto a Diretoria competente não reformula o Projeto da Rede Física, que já foi solicitado pela atual gestão. Assim, temos o projeto de criar o espaço de estudo dos educadores de modo que, nesse local esteja disponível os computadores e, se possível uma mesa para estudos, desta forma, atual sala dos professores ficará disponível para os momentos de lanche e para troca de experiências.





Reestruturação da Rede Física - Funcionários.

A PPP Proposta Político Pedagógica da EMPEV, elaborada em 2011 já previa um espaço para almoço dos funcionários, acreditamos na importância dessa pausa com qualidade para recarregar as energias para o recomeço do segundo turno de trabalho. Nossos funcionários que não vão até suas casas para almoçar, utilizam salas de aulas para fazer a refeição e o descanso mental. Desejamos um espaço mais agradável, que proporcione pelo menos um conforto minimo. Essa meta será dialogada com a Diretoria competente, de modo a viabilizar o projeto estrutural, contudo acreditamos na otimização dos espaços atuais para agilizar o início da efetivação desde espaço o mais breve possível.


Foto meramente ilustrativa.




Calendário



Construir com o coletivo de professores o calendário de atividades culturais, com o coletivo de professores.

Mais atividades culturais, essa foi a demanda apresentada pela comunidade escolar na elaboração da PPP de 2011. Realmente a nossa escola tem um calendário de atividades culturais bem movimentado. No cotidiano escolar sentimos a necessidade de adequar as datas dos eventos, pois estão coincidindo com outras atividades. Esse dialogo será feito com o coletivo de professores.

A Rede Conectando Saberes

A Rede Conectando Saberes foi criada em 2015, por 30 profissionais da educação que traziam um desejo em comum: trocar experiências, vivências e saberes para fortalecer a Educação Pública. No nosso primeiro encontro, nesse mesmo ano, fiquei maravilhada com o potencial e com o engajamento de todos aqueles educadores de diversos lugares do Brasil. Percebi que assim como eu, em outros lugares havia pessoas tão preocupadas com o ensino publico de qualidade.
Fazer parte da Rede Conectando Saberes me proporcionou vivências e trocas de experiências inovadoras que me deram e dão subsídios para enriquecer a minha pratica pedagógica dentro e fora da sala de aula. Nesses dois anos e meio aprendemos muito, nossa rede ampliou e hoje estamos Conectados e presentes em quase todo o Brasil.
Acredito na importância da divulgação da Rede e dos trabalhos e experiências de sucesso, uma vez que estes podem contribuir para o crescimento e atualização da nossa EMPEV, assim como nós podemos contribuir com outros educadores em todo o país

.


A limpeza da EMPEV

Temos uma equipe de profissionais que trabalham bastante para manter a escola limpa e organizada. Nossa primeira ação será dialogar com esses funcionários para fazer o levantamento de suas demandas para compor o que já foi apurado. Segue algumas estratégias de ação:

  • Otimização do espaço para criar a sala para um momento de almoço mais tranquilo;
  • Trabalhar as relações interpessoais;
  • Levantar as demandas em reunião com o segmento;
  • Reorganizar os espaços para materiais e produtos de limpeza.

Esse funcionários precisam ser apresentados aos estudantes e serem vistos como colaboradores da limpeza, uma vez que todos devemos contribuir para a organização e manutenção da limpeza do espaço escolar. Um projeto voltado para esse tema será desenvolvido, de modo a todos se apropriarem da responsabilidade com o meio ambiente.


Monitoramento da Frequência Escolar

Monitoramento da Frequência Escolar

O acompanhamento da freqüência escolar é constitucionalmente atribuído ao poder público e a LDB estabelece o registro  de freqüência, a cargo da escola, como um dos critérios a ser observado para a promoção do aluno. Ainda, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de ensino devem zelar junto aos pais ou responsáveis pela freqüência escolar, e comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos, reiteração de faltas injustificadas e evasão, esgotados os recursos escolares.

Fonte: https://undime.org.br/.../sistema-de-controle-da-frequencia-escolar-das-criancas-e-adoles...

A EMPEV realiza um excelente monitoramento da frequência escolar, acompanhando diariamente os registros da apuração no diário de classe. A cada cinco faltas consecutivas as famílias são convocadas a justificar as ausências na secretaria da escola.

A frequência escolar regular é fundamental para a aprendizagem da criança, alem de estabelecer rotina contribuí para a diminuição do baixo desempenho escolar, da evasão e da reprovação. Acreditamos na manutenção do sistema de monitoramento já implantado e na importância de conscientizar os pais e responsáveis.



Excelência com Equidade no atendimento

OBJETIVOS:


Respeitar e apoiar o professor em seu trabalho.
Construir práticas inclusivas.
Reposicionar o estudante no centro do processo educativo.
Buscar o desenvolvimento integral de todos.
Combater a evasão escolar.
Superar a vulnerabilidade.
Garantir o aprendizado, o acesso e a permanência na escola das crianças com contextos sociais desfavoráveis.

ESTRATÉGIAS:

Estudo reflexivo sobre as estratégias que as escolas públicas brasileiras adotaram para conseguir bons resultados de aprendizagem atendendo estudantes com baixo nível socioeconômico. (obs. Estudo realizado em 2013). Fundação Lemann – Rede Conectando Saberes -
Reconhecer a identidade e a realidade dos estudantes e de sua família
 Oferecer materialidade para estabelecer condições de igualdade para com a turma.
Oferecer kits de materiais reserva para os professores realizarem empréstimos, quando necessário.
Mapear os casos de vulnerabilidade social.
Buscar articulações intersetoriais, quando necessário.
Intercambio com as políticas públicas para identificar se há atendimento e acompanhamento às famílias destas crianças.
Buscar apoio pedagógico da GERED/SMED.
Ter a leitura como prática constante, ainda que realizada por um leitor experiente.
Formas diferenciadas de avaliação.
Estimular hábitos de conservação com a materialidade ofertada e ou adquirida.
Apropriar-se dos materiais do kit escolar entregue pela PBH, fazendo o uso social da agenda, utilizando todo o material, como cadernos, lápis, borracha, régua, dentre outros, estimulando o zelo com a materialidade.





Literatura Infanto-Juvenil


Biblioteca Escolar

A EMPEV possuí um acervo significativo de obras literárias na sua Biblioteca Dr Newton de Paiva Filho. Tais obras são cuidadosamente organizadas pelos profissionais que lá trabalham. No cotidiano escolar, há um projeto de visitação para contação de histórias e empréstimos semanais de livros. As crianças são estimuladas por seus professores a escolher uma obra literária e a realizarem o empréstimo semanal, assim durante esse período tem a oportunidade de fazer a leitura em casa acompanhado de seus familiares, ou individualmente.
Acreditamos que a parceria entre uma professora e os profissionais da biblioteca escolar pode fortalecer esse trabalho. Propomos que as aulas de literatura, que fazem parte do currículo escolar sejam ministradas por uma professora, no espaço da biblioteca escolar e com o auxílio dos profissionais que lá trabalham. Nossa expectativa é que ocorra a sistematização da leitura das obras, projetos interdisciplinares de leitura e até momentos de apresentação teatral sobre obras do acervo.


Escola Aberta

Escola Aberta

O Programa Escola Aberta tem a professora Isabelle como coordenadora e oito oficineiros . Funciona aos finais de semana no horário de 8:00 as 14:00 horas com as oficinas de: corte e costura, futebol, capoeira violão, informática, pintura e artesanato, escotismo e crochê.
Nossa proposta é:
  • Ampliar a divulgação do trabalho;
  • Proporcionar trimestralmente, o bazar solidário, realizando a captação de doações de roupas, sapatos e brinquedos para doar ao público carente que é atendido pela escola.
  • Buscar parcerias com as escolas superiores de psicologia para realizar oficinas de apoio e orientação às famílias em suas demandas quanto à educação das crianças.
  • Fazer o levantamento das demandas da comunidade para reavaliar a continuidade ou substituição de algumas oficinas.
  • Inserir a Escola Aberta na Mostra Cultural da Escola.



Melhoria na Aprendizagem

Melhoria da Aprendizagem

De acordo com a Proposta Político Pedagógica da EMPEV para uma maior eficácia no processo de aprendizagem é necessário um clima de inovações, onde as capacidades criadoras de professores e alunos sejam evidenciadas.
Nossa proposta de gestão compartilha desse pensamento. Temos um quadro de professores empenhados, compromissados com a educação pública de qualidade. Excelentes trabalhos são desenvolvidos, e precisam ser divulgados de modo a valorizar os professores, auxiliares e estudantes e ainda inspirar outros profissionais da educação.
Da união, parceria e compromisso desse corpo de funcionários a escola atingiu a meta proposta pelo Ideb de 6,0; atingindo em 2015 o índice de 6,4. Como ocorreu uma queda, a escola está na situação de ATENÇÃO, uma vez que em 2013 o índice foi de 6,6. Quanto a queda no índice os dados não são alarmantes, mas requer sim atenção.



Aprendizado
Quanto maior a nota maior o aprendizado
Fluxo
quanto maior o valor, maior a aprovação
Ideb

2015
6,58
0,97
6,4
2013


6,6

Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2015)

Metas Futuras

2017
6,3
2019
6,5

Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2015)

Muitos são os desafios a serem enfrentados, no entanto acreditamos e confiamos no potencial da nossa equipe de trabalho. Precisamos avançar quanto a parceria das famílias no processo de ensino aprendizagem, acompanhando suas crianças na realização das tarefas e mantendo a regularidade na frequência escolar desde os primeiros anos escolares.
Consideramos a manutenção de algumas ações importantes; tais como:
  • o atendimento de pequenos grupos na intervenção escolar (atualmente essas crianças são atendidas pelas professoras Edna, Karla, Ana Carolina, Clemilda, Cláudia);
  • As enturmações flexíveis, realizadas pelas professoras referências.
  • Parceria com a Escola Integrada na continuidade das oficinas de realização de para casa.
E propomos a implantação de outras ações, sendo elas:
  • Aulas de literatura com professora específica, utilizando os horários de biblioteca para elaboração de projetos apoiados na leitura e interpretação oral, individual e coletiva.
  • Parceria com a Escola Integrada na elaboração de ações voltadas para a leitura.
  • Dialogar com a Secretaria de Saúde a importância do atendimento e avaliação médica criteriosa das crianças enquanto estão no primeiro ano do ciclo de alfabetização.
  • Orientações aos pais e familiares das crianças com dificuldades de aprendizagem.
  • Buscar parcerias com clínicas sociais para avaliação das demandas das crianças com dificuldades de aprendizagem.

A proposta está aberta para juntos construirmos soluções potenciais para o avanço na melhoria da aprendizagem.


O trabalho da intervenção pedagógica é um trabalho de fundamental para a correção dos níveis de baixo desempenho escolar. Após detectar as dificuldades dos alunos realizo intervenções pontuais para que eles consigam acompanhar seus pares em sala de aula. Longe dos holofotes, é um "trabalho de formiguinha", de extrema importância. Vou dando suporte tanto para os alunos quanto para os professores, na medida em que escuto seus anseios e procuro agir em determinado foco fazendo com que o aluno saia desse lugar de expectador para o de ator no contexto da sala de aula. 
Percebo visivelmente o progresso destes alunos, tanto social quanto pedagogicamente. À medida em que eles conseguem se posicionar tornam-se protagonistas de sua aprendizagem. 
Trabalho com um grupo de sete crianças, com atividades diferenciadas procurando sanar suas dificuldades de aprendizagem. Assim que eles vão avançando, vou aumentando a complexidade das atividades até que a aprendizagem seja consolidada.
Só avanço neste processo quando percebo que a criança já está segura de sua aprendizagem. Muitas vezes retorno em atividades já consolidadas para criar no aluno a segurança e a firmeza para novas aprendizagens.

Neste ano de 2017 estou trabalhando com cinco grupo de alunos: três grupos do terceiro ano do primeiro ciclo e dois grupos  do segundo ano do primeiro ciclo, perfazendo um total de 32 alunos. Assim que eles conseguem acompanhar seus pares, de comum acordo com a professora e a coordenação, são substituídos por outros que necessitam de acompanhamento. É um trabalho muito gratificante. Sinto-me privilegiada por contribuir de forma tão significativa na vida dos nossos alunos.

A EMPEV - Breve histórico


A EMPEV

A Escola Municipal Professora Efigênia Vidigal, fundada em fevereiro de 1981, nasceu da reivindicação e necessidade de uma comunidade que estava no auge do desenvolvimento e, na época, deslocava-se muito para levar suas crianças às escolas. Assim, acompanhada pelos atentos olhares da comunidade, foi erguida a EMPEV.
A nova escola tinha um espaço para atender às crianças de 7 a 10 anos: 12 salas de aula amplas e bem arejadas; 01 biblioteca; 01 auditório, 01 cantina com refeitório; 02 pátios cobertos; secretaria; sala de professores; diretoria; banheiro para funcionários e 06 banheiros, com 08 sanitários para alunos; 01 consultório dentário e 01 consultório médico. Tudo isso distribuído numa área de aproximadamente 2.500 m2 com muita terra e quase nenhuma área verde.


Em seu primeiro ano de funcionamento, a partir da proposta de sua 1ª diretora, Maria da Graça, a EMPEV participou de um concurso com a Secretaria Municipal de Educação sobre o tema: “Essa escola é um jardim”. Para participar do concurso a escola deveria apresentar uma maquete representando o jardim que deveria ser executado. A EMPEV ficou em 1º lugar no concurso e o jardim, que se mantém até hoje, foi executado.

Nossa candidatura


O desejo de candidatar a direção da EMPEV foi, antes de ser concretizado, entregue nas mãos de DEUS! E a Ele dedicamos todo o nosso trabalho. Nossa expectativa é de semear o amor, o respeito, e construirmos uma sociedade mais justa para todos!





Professora Edna - Candidata a Vice-direção EMPEV

               Sou a quinta filha de um jovem casal que se dedicou na formação de seus oito filhos. Quando me formei professora, pude ver nos olhos dos meus pais o orgulho estampado. Comecei trabalhando pela S.E.E. de Minas Gerais com o desafio de alfabetizar uma turma com trinta e cinco alunos. Confesso que foi um aprendizado para mim e para meus alunos. Consegui uma aprovação de oitenta e nove por cento da turma. Começava aí minha vida profissional na Educação. Percebi o quanto um professor é marcante na vida de seus alunos e familiares.
               Na PBH iniciei minha trajetória em 1999, quando fui aprovada em um concurso. Naquela época exonerei de um segundo cargo que ocupava na S.E.E.. Desde então tenho trabalhado pelo Estado de Minas Gerais e pela Prefeitura de Belo Horizonte.
               Sou professora, pedagoga, pós-graduada em Psicopedagogia, Direito Educacional, Geografia do Brasil e Administração Escolar. Participo da Rede Conectando Saberes do núcleo de Belo Horizonte. Participei de formações pela SMED entre os anos de 2006 a 2014 com foco na leitura e escrita e na alfabetização matemática.
               Atualmente trabalho na EMPEV no cargo de professora interventora com os alunos que necessitam de uma abordagem diferenciada para aquisição da leitura e escrita. Ocupo também o cargo de Vice Direção no turno da tarde na Escola Estadual Dr. Simão Tamm Bias Fortes, atuando na administração de turmas do Ensino Fundamental do primeiro ao sexto ano.

               Minha proposta é continuar contribuindo na formação de cidadãos cada vez mais protagonistas de sua própria história.

Utilizando a tecnologia e as novas mídias



A maioria de nós professoras somos de uma geração em que as atividades eram reproduzidas por um mimeógrafo. As unhas das professoras manchadas e aquele cheirinho de álcool era sinal de atividade nova no pedaço. Os tempos mudaram e com ele muita coisa. Passamos pela evolução de deixar de fazer a atividade a mão no estêncil e digitá-la e imprimir em uma impressora matricial. Depois o mimeógrafo foi ficando no cantinho da sala dos professores ou na mecanografia para emergências, caso a máquina de xérox estragasse ou o tonner acabasse. Hoje, provavelmente ele é peça de museu e nossos alunos nem devem saber do que se trata o primeiro parágrafo deste post. (Risos)
A evolução tecnológica não chegou tão devagar, mas algumas de nós resistimos bravamente, confesso que sou uma delas, até que um dia tivemos que vencer nossos medos e encarar as ferramentas. É fato que muitas delas facilitaram a nossa vida, a máquina digital nos possibilitou registrar nossos trabalhos e visualizar os registros a baixo custo. Podemos criar vídeos e apresentações, documentar tudo e armazenar num simples cartão de memória ou pen drive. Podemos ilustrar nossas aulas com filmes, baixando-os da internet, ou proporcionar aos estudantes realizarem pesquisas no laboratório de informática e ou na biblioteca da escola.
No cotidiano escolar, ainda temos alguns problemas como instalar os equipamentos, falta um cabo, ou o formato do vídeo não é o adequado para o computador, às vezes a internet não funciona e por aí vai. São pontos que realmente precisam ser solucionados. Mas vejo muita evolução de nossa parte frente as novas tecnologias, afinal para nós que não nascemos na Era Digital não é fácil, mas temos nos esforçado.
Tenho feito algumas experiências com as novas tecnologias. Dia desses resolvi gravar a leitura coletiva da turma, uma gravação da leitura de um texto que já havia sido trabalho, lido e relido e outra gravação da primeira leitura de um texto. Depois apresentei a turma as gravações. Eles conseguiram avaliar suas participações e refletir sobre o que precisaria ser mudado. Aprenderam também sobre a importância de ler e reler um texto quantas vezes forem necessárias. Nós amamos a estratégia e resolvemos gravar as leituras individuais para que cada um pudesse refletir si. Não projetamos as leituras individuais. As crianças assistem no notebook da escola, que eu ligo na sala mesmo para eles. Um dia ouvi uma pergunta não esperada: “- Bel, você pode enviar esse vídeo para o WhatsApp da minha mãe? Assim ela pode me ajudar em casa também.” Pensei rapidamente, e respondi: se ela autorizar por escrito posso sim! No fundo eu fiquei foi pensando sobre aquela pergunta e refletindo sobre as novas tecnologias e esse mundo moderno… pensei que as pessoas assistem vários vídeos no WhatsApp, eu assisto muitos, uns motivadores, outros informativos, mas nunca assisti a um vídeo dos meus filhos em situação escolar… deve ser surpreendente. Gostei da ideia. No dia seguinte lá estava meu aluno com a agenda na mão e todo empolgado me apresentou a autorização da mãe para que eu enviasse o vídeo. Disse a ele que faria isso mais tarde, pois não utilizo internet em meu celular fora de casa… e fiz! Ah… outros pedidos surgiram e gravar minhas aulas e a participAÇÃO dos estudantes virou prática.. Gravo também minhas intervenções pedagógicas, algumas mães pedem para saber como ajudar suas crianças.
Na intervenção a Edna gravou a leitura de uma aluna que nunca leu em casa e sua família estava triste achando que ela não sabia ler ainda… foi uma grande surpresa quando receberam o áudio.
Gravei minha aluna com deficiência fazendo a escrita do seu nome completo, e realizando outras atividades de leitura e escrita. Ela está há quase três anos em nossa turma e esse ano despertou para a escrita e para a leitura nos trazendo muita alegria. Enviei o vídeo para a família, que ficou encantada e mais motivadas e esperançosas com a possível alfabetização dela, assim como eu.

Bom, utilizar as novas tecnologias é um desafio para nós, mas a prática pode transformar nossas aulas. Há sim muitos desafios quanto aos equipamentos, disposição, armazenamentos e manutenção, bem como quanto aos cuidados com as informações e gravações armazenadas. Mas vejo possibilidades infinitas para a EMPEV. Como disse, temos um corpo docente e funcionários que realmente fazem a diferença e precisamos levar esse compromisso e as experiências de sucesso para outros espaços. Vamos nos empenhar em estudar e refletir mais sobre essa estratégia.

Turma do 3º ano e o Desafio Criativos da Escola





Diante de tantas reclamações no dia do “Recreio junto” resolvemos buscar soluções para as questões relacionadas a agressividade verbal e física , ressaltando que essa última, apesar de pouco presente na nossa escola, ainda sim nos incomoda e o nosso desejo é que os conflitos sejam resolvidos com diálogos.
Com foco na solução, lembrei da metodologia Desing for Change, que conheci em 2015, através do #criativosdaescola , relato feito por um membro da Rede Conectando Saberes em nosso encontro em SP.. Nosso colega falou do protagonismo dos estudantes da escola que ele trabalhava. Amei a ideia e resolvi estudar sobre o movimento.
Eu havia desenvolvido a metodologia com alunos do 2º ciclo e EJA, mas acreditei que o posicionamento da turma era relevante e que teriam condições de refletir sobre o assunto.
Trabalhar com a turma as etapas: SENTIR, IMAGINAR E FAZER foi maravilhoso, a cada dia uma novidade. A turma selecionou possíveis problemas que contribuíam para a agitação no recreio, e após o levantamento entraram em ação. Registraram com fotos alguns deles e agendaram uma reunião com a direção da escola. Realizaram o roteiro de entrevista e pesquisaram sobre estratégias de atuação enquanto entrevistadores. A entrevista foi gravada com autorização e a maturidade da turma para expor as ideias foi incrivel. Depois disso foram confeccionar os cartazes para sensibilizar as turmas e agendaram visitas para apresentar seus cartazes e as ideias. Acredito que na importância do protagonismo das crianças e jovens, pois uma vez orientados são capazes de solucionar problemáticas de forma criativa e com empenho máximo. A próxima fase será COMPARTILHAR os resultados desse trabalho. Frutos já foram colhidos, o volume mais baixo do sinal e a disposição e brinquedos do parquinho.

Professora Bel - Candidata a Direção da EMPEV

Professora Bel - Isabel Cristina.

Professora Bel - Candidata a Direção da EMPEV
Minha escolha profissional foi sonhada desde a infância, quando desejava alfabetizar minha avó e meu irmão mais novo. Aos dezessete anos iniciei minha carreira e desde então vivo a encantar estudantes pelo pelo mundo do conhecimento, da alfabetização e do letramento.
Sou professora da PBH desde 2004, quando fui aprovada e nomeada em meu primeiro concurso público para a Educação Infantil depois disso assumi os cargos de professora municipal em outros dois concursos, exonerando então do cargo da EI.
Já atuei como membro do Conselho Municipal de Educação de BH representando as Creches Conveniadas, Membro da Equipe de Acompanhamento da Educação Infantil e EJA da Regional Oeste, Coordenadora Pedagógica de escolas pública e particular e atualmente sou professora regente de turmas dos 3º e 1º anos do 1º ciclo da EMPEV.
Professora, Pedagoga, pós-graduada em Alfabetização/Letramento e Educação Infantil. Pós-graduanda em Gestão de Projetos Educacionais e Gestão de EJA pelo CEPEMG.
Membro da Rede Conectando Saberes do Núcleo de BH. Praticante da metodologia Desing for Change através dos Criativos da Escola desde 2015.
Meu desejo é conectar os bons trabalhos dos profissionais da EMPEV com as redes de conhecimento cientifico de modo a divulgar e também aprimorar nossas práticas pedagógicas.


Atender as demandas da Inclusão das pessoas com deficiência.

Garantir direitos e o cumprimento da Lei 13146/15.
Mudar a percepção da população sobre a pessoa com deficiência.

Estratégias:

Promover a acessibilidade das crianças aos espaços culturais.
Estimular e inserir as crianças nas manifestações artísticas.
Adequar os computadores do laboratório de informática promovendo a tecnologia assistiva e a inclusão digital.
Disponibilizar recursos de acessibilidade.
Solicitar junto aos órgão competentes o projeto de acessibilidade para adequação do espaço físico, portas e corredores.
Articulação intersetorial com as políticas publicas.
Dilatação do tempo quando necessário.
Levantamento das demandas dos familiares e dos auxiliares de apoio a inclusão.
Elaborar em conjunto com os professores a adaptação do currículo do estudante, quando necessário.


Relação família escola

Objetivos:
Superar os desafios da relação família escola,
Estimular o papel afetivo da família para com a educação da criança.
Buscar alternativas para o diálogo com os familiares sobre questões relacionadas ao desenvolvimento das crianças.

Estratégias:
Manutenção dos projetos já desenvolvidos que forem de interesse da comunidade escolar.
Propor a oferta da Escola de Pais na Escola Aberta, e ou na Escola Regular de acordo com as demandas apresentadas.
Firmar parcerias com clinicas escolas para que pais e responsáveis possam receber orientações nas oficinas oferecidas aos finais de semana.
Criar o habito do agendamento prévio para atendimento individual aos pais e responsáveis.

Resultados Esperados:
Relação harmoniosa e de parceira na busca por melhor qualidade de ensino aprendizagem.


Solicitar junto à BHtrans a revisão do sentido da Rua José Gualberto.


OBJETIVO
Garantir mais segurança na entrada e saída dos estudantes.

ESTRATÉGIA
Protocolar junto a BHTrans o pedido para revisão do sentido da Rua José Gualberto, pois não há segurança durante a entrada e saída dos estudantes. Usar o registro iconográfico.



Educação de Jovens e Adultos – Reflexões sobre as demandas do público.

OBJETIVOS:

Proporcionar aos estudantes a possibilidade de expressar suas opiniões.
Criar um ambiente agradável aos estudantes.
Elevar o nível de escolaridade da comunidade.


ESTRATÉGIAS:

Levantamento das demandas dos estudantes e professores.
Proporcionar vivências em espaços ou atividades culturais para ilustrar os conteúdos curriculares.
Construir a proposta para as turmas de EJA participarem da Mostra Cultural da EMPEV.
Elaborar projetos para que os estudantes tenham o desejo de estar na escola.
Fazer o levantamento para verificar se há demanda junto a comunidade escolar para turmas de EJA no diurno, possibilitando às famílias  elevar o seu nível de escolaridade.

RESULTADOS ESPERADOS:

Diminuir o índice de evasão.
Acesso aos eventos culturais.
Proposta curricular personalizada.